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Enquanto navegava pelo Facebook, já frustrada (e cansada) por ter que dispender tanto tempo das minhas FÉRIAS para fazer trabalhos de grupo, encontrei, totalmente por acaso, algumas fotografias de alguém que, outrora, foi meu amigo.
Continua igual, já agora. Ao ver uma das fotografias, consegui imaginá-lo, há tempos, à minha frente e a fazer aquela mesma expressão. Contudo, essa pessoa, que outrora foi minha amiga - daquelas pessoas a quem se confia até a cor das últimas cuecas que se comprou - hoje, não é mais a pessoa que conheci. Ou talvez seja, mas não é, por certo, a pessoa que me mostrou ser, a pessoa que me fez rir em momentos críticos, que me disse coisas tão certeiras e que guardei até aos dias de hoje.
Desiludiu-me, como fizeram outras pessoas, mas, e como cada pessoa é especial e, à sua maneira, indispensável, soou diferente de todas as outras desilusões, atribuindo-me a culpa por situações que não gerei, colocando-me na linha da frente e sem resguardo.
Hoje, ao olhar para aquelas fotografias, pensei e, mais importante, aceitei que foi melhor assim. Aprendemos um com o outro o que havia para aprender, demos o que tínhamos de dar e no momento em que tínhamos de o fazer. Agora, não restam palavras nem sequer saudades, mas também não existe rancor e isso traz uma paz inexplicável.