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Desde cedo, todos nos perguntam o que queremos ser “quando formos grandes”, mas quando, por fim, crescemos, ninguém nos pergunta se queremos ser de novo pequenos. Talvez porque, quanto a essa decisão, cabe-nos a nós próprios escolher. Podemos ser adultos e, ainda assim, continuar a ser as crianças que um dia fomos ou as crianças que não fomos, porque não tivemos oportunidade. Com a diferença, no entanto, que agora sabemos o que é ser adulto. Agora, sabemos que, deste lado, na vida, há muitas embrulhadas, que, quando damos conta, temos um novelo de lã todo emaranhado e que só com calma, persistência, trabalho e, muitas vezes, uma mão amiga conseguimos ter, de novo, uma única linha livre de nós. Sejamos, então, crianças crescidas, crianças com essa sabedoria.