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Resolvi assim: hoje escrevo deslargada, sem limites.
Devo parar. E sentar-me num banco de jardim ou junto ao tronco de uma árvore, no chão mesmo, para sentir a calma da natureza em movimento. Devia sentar-me por uns instantes comigo e inspirar a tranquilidade da doce melodia das folhas a dançar no vento e, de seguida, expirar o cansaço que me envolve. A mim e aos meus dias.
Chega de desassossegos. De glórias que não consigo alcançar depois de lutas inglórias. De temporais que se levantam ao nascer do dia e se deitam para dormir comigo. De fantasmas que passeiam nos sonhos de mão dada comigo. Chega! O que há em mim é sobretudo cansaço.
Sinto-me estagnada. Sinto-me sem saída. Sinto-me perdida num labirinto com muitas saídas, mas eu... oh!, eu estou lá perdida no meio. Tão perdida...
O que há em mim é sobretudo cansaço. De grandes ou de pequenas coisas, pouco importa. É só cansaço...