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Sou apologista de que tudo tem um tempo para acontecer. Tal não invalida que goste de prolongar as melhores coisas no tempo e de forma indefinida.
Não foram quatro anos, mas foi o tempo suficiente para criar laços, para aprender e ensinar, para sorrir e, até, chorar, para ser eu e para gostar disso. De azul ao peito, foi o tempo suficiente para crescer mais, para crescer melhor.
Vou ter saudades, sei-o. Sinto-as a formarem-se dentro do peito, embora anseie por novos rumos.
Sei que nem aqui, onde tudo parece possível, existe um botão "repeat". Sei que o meu tempo neste sítio tão desafiador e, ao mesmo tempo, seguro está a terminar. Faz parte do crescimento, dirão vocês; e faz! Faz mesmo. Mas e então? Faz doer. É uma pequena dor misturada com um bilião de outras sensações sem nome.